Após 40 anos do físico Stephen Hawking ter teorizado a hipótese de que a radiação poderia escapar dos buracos sugadores de luz e partículas, uma pesquisa publicada na nature confirmou que é possível sair dessa região em que tudo seria engolido.
O estudo vem sido conduzido pelo cientista Jeff Steinhauer no Technion-Israel Institute of Technology, para provar isso criaram um buraco negro sônico. Ele vem trabalhando em seu laboratório para conseguir simular o buraco negro, desde 2009.
Certa vez Hawking disse: “Os buracos negros são ‘prisões não eternas’ e nós poderíamos escapar deles”.
A observação foi realizada em um condensado de Bose-Einstein – um estado no qual os bósons de gás são resfriados para perto de zero absoluto. Então, em estado quântico, os cientistas manipularam esses átomos frios por meio de uma armadilha magnética e, por fim, para transformá-lo neste buraco negro de som, utilizaram um laser de grande diâmetro.
No experimento, Steinhauer estudou como as partículas se comportam na borda de seu “buraco negro” – Como resultado, ele observou que os fônons (menores pacotes de energia sonora) estavam vazando do “horizonte de eventos”, que é conhecido na comunidade física como “ponto de não retorno”. É uma fronteira teórica ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que nada escapa, nem mesmo a luz. Isso acontece porque a velocidade da luz, por exemplo, é inferior à velocidade de escape do buraco negro.
“Nós vimos uma distribuição térmica da radiação, estimulada por flutuações de vácuo quântico”, disse Steinhauer. “Isso confirma a predição de Hawking sobre a termodinâmica do buraco negro.
Com essa confirmação Stephen Hawking pode conseguir até um Prêmio Nobel. Isso ocorre porque os teóricos só podem ganhar o cobiçado prêmio uma vez que suas idéias tenham sido provada.
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